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Jefferson Portela diz que vai apurar conduta de policial que fez comentários ofensivos a morte de mulher assassinada por PM

Antenor Ferreira 

A morte da jovem Bruna Lícia Fonseca, assassinada pelo marido Carlos Eduardo Nunes, soldado da Polícia Militar do Maranhão, ganhou repercussão nacional. Na tarde do último sábado (25) o PM matou a tiros a esposa e seu suposto amante, José William dos Santos, após flagra-los em momento íntimo na cama do casal, em um apartamento do condomínio Pacífico I, bairro Vicente Fialho, em São Luís. 
PM Carlos Eduardo Nunes, a finada esposa e seu suposto amante, também assassinado, José William 
Nas redes sociais o que não faltou foi comentários polêmicos, sendo a grande maioria em defesa do Militar, numa espécie de culpabilização da jovem, que passou a fazer parte da triste lista de vítimas de feminicídio em nosso estado, que infelizmente cresce a cada dia. 

Preocupado com esse comportamento a Polícia Civil emitiu nesta segunda-feira (27) um alerta sobre comentários com apologia ao crime. A ação não gera prisão imediata, segundo o Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). Mas, pode acarretar processos e possível condenação aos autores. 

O também policial militar Tiago de Jesus é um dos usuários da rede é um dos que poderá responder pelo crime de apologia ao crime, após comentários publicados na rede Twitter. 

Em um de seus posts ele chegou a denegrir a imagem da vítima e afirmou que outras pessoas teriam o mesmo destino caso traíssem seus companheiros. 

Na mesma rede social o Secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, se pronunciou sobre o caso, prometendo a instauração de procedimento para apurar a conduta do PM. Veja: 
Por meio do Twitter, o defensor público Jean Nunes também repercutiu o assunto:
Nesta quarta-feira (29), um ato contra o feminicídio e diálogo com a imprensa acontecerá às 15h na Casa da Mulher Brasileira, na capital maranhense. A convocação é do Fórum Maranhense de Mulher. A intenção é reforçar o papel da imprensa no combate à violência e a criminalização da mulher vítima.

O Código Penal Brasileiro em seu Artigo 287 do afirma que fazer publicamente apologia de fato criminoso ou de autor de crime gera pena de detenção, de 3 a 6 meses ou multa. 

Informações: MA 10 

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