O deputado federal Hildo Rocha (MDB) liderou uma comitiva de presidentes de consórcios públicos do Maranhão em visita a Santa Catarina para conhecer o sistema de destinação do lixo que está sendo implantado pelo Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (CIMVI) entidade composta atualmente por 14 municípios consorciados e mais 5 municípios conveniados.
Com uma ampla gama de serviços, o CIMVI se dedica à gestão ambiental, à gestão em resíduos sólidos urbanos, gestão de cultura e turismo, gestão agro sanitária e gestão de infraestrutura.
A comitiva maranhense foi composta pelo prefeito de Cantanhede, José Martinho, presidente do Conlagos; prefeita de Santa Quitéria, Sâmia Moreira, presidente do Conleste; prefeito de Araioses, Neto Carvalho e Augustus Gomes, diretor-executivo do Conlagos.
A visita teve como objetivo aprender com a experiência bem-sucedida como acabar com os lixões e os aterros sanitários.
Economia circular
A iniciativa, de acordo com Hildo Rocha, visa não apenas solucionar o problema dos lixões, que causam doenças e poluição, mas também transformar o lixo em recurso econômico, promovendo uma gestão mais sustentável e eficiente.
Durante a vista, o parlamentar destacou a importância do modelo de economia circular adotado pelo consórcio CIMVI, que garante 100% de aproveitamento do lixo, eliminando até mesmo a necessidade de aterros sanitários tradicionais.
“Esse sistema é fantástico e pode ser um modelo adotado em todo o Brasil. O projeto, que está sendo implementado pelo consórcio CIMVI industrializará cem por cento do lixo, retornando todo ele, em forma de produtos para a economia, o que se denomina economia circular”, explicou Hildo Rocha.
Modelo para o País
De acordo com Hildo Rocha, o modelo utilizado em Santa Catarina é uma tecnologia nacional, que pode ser replicado no Maranhão, inicialmente nos municípios que compõem os consórcios CONLESTE e CONLAGOS.
“Os presidentes dos consórcios, o CONLESTE, Samia Moreira e do CONLAGOS, Zé Martinho, demonstraram interesse em conhecer um projeto eficaz e efetivo de solução do descarte de lixos. Trouxe eles para conhecerem essa experiência exitosa de Santa Catarina. Quando fui secretário executivo do Ministério das Cidades, juntamente com o ministro Jader Filho apoiamos a ideia desenvolvida pelo CIMVI. Por saber que é um bom exemplo lutarei para que seja implantado no Maranhão, através dos consórcios públicos, porque ele só é viável em cidades médias e pequenas de maneira consorciada”, destacou o parlamentar.
Recursos podem ser viabilizados
Rocha explicou que os recursos para implantar plantas semelhantes à do CIMVI podem ser viabilizados por recursos do Orçamento Geral da União ou também através do FGTS, com um longo prazo de carência e juros baixíssimos o que torna viável os projetos, mesmo financiados.
“Nós apoiamos essa iniciativa do CIMVI com 21 milhões de reais do Orçamento Geral da União (OGU) que estão sendo utilizados para aquisição dos equipamentos e construção de todas as obras civis. Hoje eu tive a grata satisfação de participar como testemunha do contrato entre o CIMVI e a empresa vencedora da licitação, juntamente com o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), Fernando Tomaselli, diretor do CIMVI e os presidentes dos consórcios maranhenses. A previsão de funcionamento de todo o sistema é dezembro de 2025, quando o presidente Lula e o ministro Jader Filho estarão inaugurando a planta de aproveitamento de 100 por cento do lixo gerado naqueles 19 municípios catarinenses”, afiançou Hildo Rocha.
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