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Por não aceitar que parecesse com o pai, padrasto mata enteada de um ano e dez meses em Turilândia/MA

Antenor Ferreira 

Uma verdadeira atrocidade chocou os moradores do município de Turilândia, região do Gurupi, distante cerca de 170 km de São Luís. Na noite desta terça-feira, 09, Ernildo Sousa Silva, 18 anos, matou a enteada Kethelyn Rodrigues, de apenas 1 ano e 10 meses. 
Por volta das 21h o suspeito e mais a adolescente N.E.R., de 16 anos, mãe da criança, chegaram ao Hospital de Turilândia, com o corpo da criançam alegando que ela teria caído de uma rede e batido com a cabeça no chão. 

O médico plantonista que atendeu o casal constatou hematomas no corpo da criança e marcas no pescoço, com sinais de esganadura. Desconfiado da versão dos pais ele acionou o Conselho Tutelar e Polícia Militar do município, que conduziram o casal a Delegacia de Polícia Civil do município vizinho de Santa Helena.
O Delegado Regional de Pinheiro, Dr. Oséias Cavalcanti, determinou o encaminhamento do corpo ao IML de São Luís, para realização do exame cadavérico e laudo. Os exames foram realizados ainda na madrugada, apontando como causa-morte asfixia por esganadura.
Em depoimento o casal negou o homicídio. Porém, após serem confrontados com as provas e resultado da necropsia, o padrasto confessou o crime, revelando que matou a criança apertando o pescoço com as mãos, enquanto ela dormia. 

O mais chocante é o motivo do crime. Ernildo disse a polícia que não gosta do pai da criança e que o ciúme de sua companheira com o ex o motivou a matar a criança.

Ainda segunda a mãe, o casal teve uma séria discussão no domingo, após uma amiga dela ter mencionado que o bebê parecia com o pai biológico. Ela se irritou com a discussão e saiu para de sua mãe, numa localidade próxima, deixando a filha dormindo em casa. Ele retornou pouco depois e pensou que a criança estava dormindo. Somente horas depois, por volta das 17:30h, é que a adolescente estranhou o fato da filha ainda não ter acordado. 

Nesse momento o padrasto revelou que a mesma supostamente teria caído da rede. A mãe ainda a encontrou suspirando, mas ao levaram a criança ao hospital, essa já chegou sem vida.

O padrasto foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio qualificado por motivo fútil, pelo emprego de asfixia, e pela impossibilidade de defesa da vítima.

Se condenado ele pode pegar até 30 anos de prisão. 

Com informações de Vandoval Rodrigues 

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