Um mecânico de 51 anos foi encontrado morto, na Área de Desenvolvimento Econômica (ADE) de Águas Claras, na noite dessa terça-feira (28/01/2020). Os policiais militares foram acionados por meio do 190 e, chegando ao local, encontraram a vítima no chão, com sinais de violência. A suspeita é uma adolescente de 13 anos que teria usado um tijolo para assassinar o homem. As informações são do Metrópoles.
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Tijolo usado pela adolescente |
Os moradores tentaram reanimar a vítima, identificada como Antônio Soares da Silva. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou a morte. A adolescente, suspeita de cometer o crime, estava no endereço e também precisou de atendimento médico após passar mal.
Ao ser levada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), ela disse que cometeu o ato após sofrer uma tentativa de estupro. A Polícia Civil, porém, ainda não tinha ouvido ela formalmente até a manhã desta quarta-feira (29/01/2020).
Mas no hospital a adolescente detalhou que, na noite dessa terça-feira (28/01/2020), estava com a sua irmã, que está grávida, andando em via pública. Contou que Antônio teria mexido com ela, assoviado, e mostrado o pênis. Logo em seguida, teria corrido e tentado agredi-la. Momento que a adolescente deu uma “gravata” no mecânico e o enforcou.
O homem caiu e a adolescente começou a agredi-lo com chutes na cabeça. Depois, pegou um tijolo e jogou na cabeça dele. Ressaltou ainda que a irmã se aproximou e tentou impedir as agressões. Garantiu que só quis se defender de um possível estupro e não conhecia Antônio.
A ocorrência foi registrada na 21ª DP (Pistão Sul) e encaminhada para a Delegacia da Criança e do Adolescente, que investiga todas as versões apresentadas. Inclusive de uma irmã da adolescente, que contesta a versão da suspeita. Ela disse que a menina estava sob efeito de drogas e teria matado após o mecânico negar uma carona. O local do crime passou por perícia.
Funcionários da mecânica RV Auto Center, local onde Antônio Soares da Silva trabalhava, lamentaram a perda do colega. O patrão da vítima, Robson Garrido, 48, disse que o mecânico era “excelente funcionário” e que ele não era de ter desavenças. “Estou muito sentido porque trabalhava com ele há 16 anos. Não mexia com ninguém”, afirma.
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