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São Luís: Vigilante acusado de agredir cadela na faculdade Pitágoras é indiciado

Antenor Ferreira 
Célio Ferreira, vigilante acusado de agredir brutalmente uma cadela dentro da faculdade kroton Pitágoras, no Turu, em São Luís, foi indiciado pela Polícia Civil. O acusado havia negado a autoria do crime.

Dulci Barbosa, proprietária de uma lanchonete que funciona nas dependências da unidade, foi quem encontrou a cadela Nemeria ensanguentada e com sinais de agressão, na manhã de 27 de Agosto. 

Além desse crime brutal, estudantes da faculdade Pitágoras denunciaram logo após o caso a falta de insegurança e problemas de infraestrutura na unidade. (Reveja).

Nemeria, que recebeu tratamentos na ONG Dindas Formiguinha foi adotada pela dona da lanchonete. A cadela perdeu um olho mas, apesar dos ferimentos, deve ter alta neste domingo. 
Dulci Barbosa resgatou e acompanha a recuperação de Nemeria em uma veterinária particular de São Luís — Foto: Arquivo Pessoal
Dulci Barbosa resgatou e acompanha a recuperação de Nemeria em uma veterinária particular de São Luís — Foto: Arquivo Pessoal. Foto: G1
Após a divulgação do caso, a Faculdade Pitágoras afastou o vigilante suspeito de cometer o crime e registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia do Meio Ambiente, que esclarece que casos como esse são tipificados como  de menor potencial ofensivo, cabendo apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e que apenas o vigilante foi indiciado.

Em audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (11), no 1º Juizado Especial Criminal de São Luís foi oferecido o pagamento de cerca de R$ 20 mil como forma de reparar os danos, mas não houve acordo. A audiência contou com a presença do vigilante e do Ministério Público.

A Justiça deve marcar uma nova audiência de instrução e julgamento, enquanto o Ministério Público vai analisar o TCO produzido pela Polícia Civil, para quem sabe oferecer nova denúncia contra o acusado.

A Comissão de Defesa e Proteção dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (CDPA OAB-MA) afirmou que vai oficializar o Ministério Público para que a Faculdade Pitágoras também seja responsabilizada pelo crime.
Faculdade Kroton/Pitágoras do Turu, em São Luís — Foto: Divulgação
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